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ISSN: 1646-0006 · Editor: Filipe Miguel Tavares

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04
Jul

Early retirement is a false idol
fmt@2008-07-04 03:36

The classic argument for enduring 80 to 100 hour work weeks for years on end — sacrificing relationships, hobbies, and anything else that doesn’t progress the mission — is that at the end of the rainbow lies early retirement. The reward for risking it all on a crazy startup idea. This wonderful place is filled with anything you want it to be. Never a dull moment again, all the flexibility and freedom in the world.

Why does the idea of work have to be so bad that you want to sacrifice year’s worth of prime living to get away from it forever? The answer is that it doesn’t. Finding something you to love to work on seems to be a much more fruitful pursuit than trying to get away from the notion of work altogether.

It’s much easier too! The likelihood that you’ll strike gold after year’s of death-march living is still pretty low. The chance of finding something you love doing? So much more achievable. Millions of dollars not required. If you come to the realization that work in itself isn’t evil, you can stop living your life as a waterfall-planned software project too. No need to divide your timeline on earth into the false dichotomies of Sucky Work Era and Blissful Retirement Era. Instead, you can just fill your life with a balanced mix of activities that you can sustain for decades. — in Signal vs Noise

Quando há 12 longos mas maravilhosos anos comecei a "fazer uma coisa" que ninguém percebia muito bem o que era (... nem eu, really), a ideia de "reforma" era uma coisa longínqua, pela qual passava, mas pela pessoa do meu Pai, que durante 40 anos trabalhou no mesmo sítio: cansado, infeliz, mas com as contas pagas.

Depois veio a euforia, afinal o que eu fazia também pagava contas, em 3 anos de trabalho trazia para casa (dos Pais, diga-se) quase o mesmo que o meu Pai trazia no fim de carreira. As cabeças voltavam-se e os olhares fixavam.

Passado uns anos, vem a dúvida: "afinal, quanto isto pode durar?". Depois as certezas e depois mais dúvidas, em tudo relacionadas com o passo de criar (efectivamente) a própria empresa ("as", mais propriamente).

Bom, em boa verdade, entretanto a vida avança, os anos avançam, um gajo fica mais velho, dói-lhe as coistas, encontra o amor da sua vida, casa-se, pensa em crianças, as dúvidas vão e vêm e, na realidade, a calma é outra... perde-se menos horas de sono a desesperar e entra-se num ciclo... a "vida" toma conta de nós.

Não falo em rotina - isso, mais ou menos, todos nós temos - mas sim numa (nova) capacidade de planear e esperar que se cumpra, de se ganhar jogo de cintura, confiança em nós próprios e no que (bem) fazemos, e a partir daí tudo parece mais simples e previsível... acho que lhe chamam maturidade :-)

Ok, não temos certeza de empregos de 40 anos (hoje, quem tem?), mas sim que fazemos o que queremos, com brio (ainda ontem falava disso contigo), sangue, suor e, por vezes, lágrimas. Novos ciclos virão, alguns bons, outros maus, mas não importa, faz tudo parte de amar o que fazemos... e isso (hoje) é tão importante. Não é?